Uma Aventura

E outras coleções

Uma Aventura no Palácio da Pena

Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada

Arlindo Fagundes

Editorial Caminho
Coleção , nº26
152 pp
sob consulta

Resumo/Apresentação

As gémeas nunca tinham conhecido ninguém tão mentiroso como a Magda. Sempre que abria a boca, dizia aldrabices. Infelizmente era linda... Os rapazes ficaram encantados, quiseram acompanhá-la ao palácio da Pena. Aí conheceram o velho Sr. Raposo, que lhes contou histórias de arrepiar os cabelos: a lenda do tritão, um homem marinho com as pernas cobertas de escamas; a lenda do fantasma rei artista que se passeia de sala em sala aos suspiros de saudade nas noites de tempestade. E as lendas de outros fantasmas que visitam o palácio sempre que o dia 13 calha a uma sexta-feira. Não foi preciso mais nada para o grupo resolver tirar tudo a limpo. Procuraram esconderijos e decidiram passar uma noite no palácio da Pena.

 

(ISBN) 9789722105149

Excerto do Livro

«As gémeas subiram um pouco à toa, sempre receando que aparecesse alguém. Nenhum esconderijo lhes parecia suficientemente amplo para as duas e, como tinham resolvido ficar juntas, andaram de um lado para o outro até que foram dar ao quarto da rainha Dona Amélia, que era o maior de uma longa série de aposentos destinados às damas da corte. A cama, bastante larga, oferecia o que pretendiam porque estava coberta por uma linda colcha de seda chinesa e tinha ainda um folho grosso de pano grená até ao chão. — Debaixo da cama ninguém nos vê! Teresa levantou o folho de pano grená e espreitou. O retângulo escuro e protegido por todos os lados pareceu-lhes magnífico. Podiam estender-se ao comprido, descansar e ir controlando o que se passava cá fora sem ninguém sonhar que estavam ali. — Lembra-te de quando éramos pequenas e nos escondíamos debaixo da cama da mãe? — É verdade! Às vezes fingíamos que era uma gruta na montanha. — E nós duas ursas com imensos filhos de peluche! — Meu Deus, já foi há tanto tempo! Divertidas com as recordações da infância quase esqueceram o que estavam ali a fazer. — Este quarto dava lindamente para brincar às princesas! Parece tudo arranjado para receber alguém, já reparaste? Olha aqui o pequeno-almoço num tabuleiro. Teresa aproximou-se de uma mesinha redonda onde os empregados tinham colocado um bule, uma chávena, e até pratos com queijadas de Sintra e bombons. O pequeno-almoço da rainha. — É engraçado esta maneira moderna de organizar os museus. Em vez de porem as coisas em vitrinas, com o ar distante de quem está ali só para ser admirado, colocam tudo no lugar certo, como se ainda estivesse a uso. — Pois é. Fica bonito. Mas o que eu gostava de saber é se os doces são falsos ou verdadeiros. — Isso só provando... — Não era má ideia. Estou com tanta fome! — Achas que se comermos as queijadas é roubar? — Hum, não. Amanhã podemos comprar doces iguais e entregá-los na portaria. Luísa, com água a crescer na boca, não resistiu e trincou dois bombons ao mesmo tempo. — Ai... — O que foi? — São de gesso! — disse ela, cuspindo para a palma da mão. — Bâ! Que porcaria. E agora? O que é que eu faço a isto?»

 

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(in Uma Aventura no Palácio da Pena, pp. 70-71)